Senhores Presidentes de Federações, Clubes e Membros da CNA. Recentemente alguns elementos despreparados venderam uma imagem negativa da Pesca Desportiva para autoridades públicas que nada conhecem sobre o esporte oficial praticado mundialmente. Isso resultou numa Instrução Normativa que resultou em limitações descabidas para a CBPDS, Federações e Clubes filiados, trazendo prejuizo à técnica da Pesca e prejuizos incalculáveis ao Turismo, ao Comércio, à Industria, etc. Ao mesmo tempo a IN dá autorização para que a pesca de arrasto em nossa costa possa continuar a chacinar toneladas diárias de alevinos sem ser obrigada a observar qualquer limitação de tamanho previsto na Taberla do Ibama que a integra. Essa IN pouco afeta nossas atividades pois os espécimens regulados pela Portaria do IBAMA rarissimas vezes incidem em nossas competições (vide comentários da CBPDS) , mas defendendo a imagem do verdadeiro pescador amador desportivo , registramos que o Atleta-pescador não aceita vestir a carapuça de "Predador" por eventualmente capturar um ou outro peixe de menor tamanho, já que todos sabemos que é impossivel evitar-se que com o mesmo anzol e equipamento sejam capturados peixes com diferenças as vezes de poucos centimetros , que são ao final destinados a serem doados aos carentes. AS TRAINEIRAS E ARRASTÕES PODEM E NÓ NÃO ????. As medidas controladoras dos espécimens de água salgada principalmente deveriam ser aplicadas exatamente sobre os que foram delas isentados , recebendo uma CARTA DE ALFORRIA PARA A MATANÇA DE TONELADAS DE PEIXES ABAIXO DO TAMANHO REGULADO, porque cercam em águas razas e arrastam encostados em nossas praias e costões VIOLANDO A LEI que os obriga a navegar e manter uma distancia mínima da costa. Ora , se o artigo 2º da Portaria proibe o transporte , armazenamento e comercialização desse "pescado" , os amadores são amadores e não fazem isso porque não são peixeiros, os "profissionais" que foram alforriados devem então sob pena de estarem cometendo um crime ecológico guardar em seus porões as toneladas de peixes menores que seus "fundos de redes" capturam e chegam mortos à bordo , tornando inutil devolve-los ao mar. Devem é entregá-los ao chegar em terra ao IBAMA , para doação ao Programa "FOME 0" de nosso Governo (o que fazemos desde a decada de 1980). Se ao contrário, despejarem esse pescado no mar como os pescadores amadores tem assistido muitas vezes de bordo de embarcações e mesmo da orla maritima, devem os que assim procedem sofrer as penalidades previstas na legislação vigente. Para colaborar com o IBAMA , conclamamos todos os Pescadores Amadores ao longo da costa brasileira , à fotografarem essas violações e outras , focando nomes e matriculas das embarcações profissionais de rede que violam as normas legais , registrando datas e locais e enviarem para que possamos repassar ao IBAMA. Nós vamos obedecer sempre às Leis, até as erradas, mas cumprindo-as teremos melhores condições de provar suas falhas e junto as autoridades competentes pleitear sua alteração.  VAMOS MOSTRAR A OPINIÃO PÚBLICA A VERDADE E COBRAR PROVIDENCIAS NÓS NÃO SEREMOS MAIS O BODE EXPIATÓRIO DA PESCA PROFISSIONAL Milhares de traineiras profissionais (registradas na Marinha) pelos mais de 8.700 km da costa brasileira extraem milhares de toneladas de pescado - O chamado fundo de rede de duas traineiras apenas pode chegar a 10 toneladas ano; ou seja , TODAS AS COMPETIÇÕES DO CALENDÁRIO OFICIAL BRASILEIRO onde entram as provas da CBPDS / FEDERAÇÕES LEGITIMAS e CLUBES FILIADOS , sabemos e temos sumulas que comprovam que no ano os peixes capturados em competições oficiais não ultrapassam esse peso (quanto desse pescado é rejeitado por estar abaixo do tamanho minimo estabelecido pela Portaria 08 ??? , além disso, o Pescado oriundo das competições oficiais - É TODO O PESCADO É DOADO AOS NECESSITADOS. NÓS FOMOS OS PRECURSORES DO "FOME 0" O PESCADOR DESPORTIVO NÃO ACEITA A CARAPUÇA DE PREDADOR Dr. EDUARDO PAIM BRACONY Presidente da CBPDS

NOME POPULAR	NOME CIENTIFICO	TAMANHO MINIMO DE CAPTURA (cm)
ANCHOVA (Nota da CBPDS: Nossa velha conhecida , raramente capturada em tamanho menor em nossas competições)	Pomatomus saltatrix	35,0
BADEJO (Nota da CBPDS - sómente o conhecido como "Mira" , são capturados sómente em competições de Pesca Sub e o tamanho minimo adotado pela CBPDS é superior ao proporcional à medida regulada)	Mycteroperca acutirostris	23,0
BAGRE (Nota da CBPDS: Temos dezenas de tipos de "Bagres" de dificil classificação visual que ocorrem em nosso litoral , em provas diversas , mas o Ibama só restringiu 3 tipos dificeis de ocorrer nas mesmas - O Bagre Rosado , O Bagre Urutu e o Bagre Amarelo, com esses mesmos nomes populares ao longo de nossa costa existem muitos - Não temos registro de terem chegado abaixo da medida regulada em nossas pesagens )	Genidens barbus Genidens genidens Cathorops spixii	40,0 20,00 12,00
BATATA (Nota da CBPDS: É nossa conhecida e ocorre esporádicamente nas provas embarcadas oceanicas. O problema é que é pescado de fundo em profundidade cuja descompressão o faz chegar "explodido" na superficie - Não temos registro de terem chegado abaixo da medida regulada em nossas pesagens )	Lopholatilus villarii	40,0
CABRINHA (Nota da CBPDS: É nossa conhecida na região Sudeste e ocorre esporádicamente nas provas embarcadas, mas rarissimas vezes abaixo do tamanho regulado )	Prionotus punctatus	18,0
CASTANHA (Nota da CBPDS: É nossa conhecida e ocorre raramente nas provas embarcadas )	Umbrina canosai	20,0
CORVINA (Nota da CBPDS: É uma das nossas Corvinas comuns , ocorre esporádicamente em nossas competições de praia e embarcadas. O detalhe é que existem mais de 20 tipos de Corvinas no Brasil assemelhadas à M. furnieri)	Micropogonias furnieri	25,0
GOETE (Nota da CBPDS: É nossa conhecido rarissimo nas provas embarcadas. O problema é que é pescada de fundo em profundidade cuja descompressão a faz chegar "explodida" na superficie - existem tipos assemelhados)	Cynoscion jamaicensis	16,0
LINGUADO (Nota da CBPDS: Existem mais de 30 tipos assemelhados em nossa costa - a classificação entre eles é dificil - Em nossas provas são rarissimos os patagonicos e os brasiliensis)	Paralichtys patagonicus / brasiliensis	35,0
PALOMBETA (Nota da CBPDS: É rarissimo ocorrer em nossas competições , além de existirem cinco tipos distintos em nossa costa)	Chloroscombrus chrysurus	12,0
CAVALINHA (Nota da CBPDS: Não são válidas em nossas competições)	Scomber japonicus	24,0
CHERNE (Nota da CBPDS: É nosso conhecido e ocorre esporádicamente nas provas embarcadas oceanicas. Também pegamos o Epinnephelus nigritus O problema é que é pescado de fundo em profundidade cuja descompressão o faz chegar "explodido" (morto pela descompressão) na superficie , sendo o "niveatus" não deve ser considerado pela arbitragem e destinado a doação à carentes na forma da Lei)	Epinephelus niveatus	80,0
DOURADO (Nota da CBPDS: É o conhecido peixe de nossas provas embarcadas de Pesca Oceanica , a quase totalidade que as lanchas capturam é maior que o tamanho referido)	Coryphaena hippurus	80,0
GAROUPA (Nota da CBPDS: É um dos tipos de Garoupa que conhecemos , raramente ocorre em nossas competições embarcadas , e quase sempre nas de Pesca Sub , mas a CBPDS muito antes do Ibama já as havia limitado a 2 Kg , ou seja, dentro do peso aproximado que se aplica ao tamanho aqui referido)	Epinephelus marginatus	47,0
MIRAGUAIA (Nota da CBPDS: rarissimamente é capturada, isto em competições de Plataforma no RS)	Pogonias chromis	65,0
PAMPO (Nota da CBPDS: Não são os conhecidos Pampos de nossas competições de praia, o nosso é o Trachinotus carolinus, os limitados são outros peixes com nome popular comum que muda por toda nossa costa conforme o habito regional, Não temos registro de terem sido capturados os limitados em nossas provas)	Parona signata (Viuva) peprilus paru (Gordinho)	15,00 15,00
PAPA-TERRA (Nota da CBPDS: Não é o conhecido espécime de nossas competições de praia, o nosso é o Menticirrhus americanus o limitado é uma das inumeras especies existentes no Brasil , ocasionalmente pega-se algum e geralmente dentro do tamanho referido)	Menticirrhus littoralis	20,0
PEIXE ESPADA (Nota da CBPDS: É nossa velha conhecida , geralmente nem válida é em nossas competições embarcadas)	Trichiurus lepturus	60,0
PEIXE-PORCO ou PEROÁ (Nota da CBPDS: Não é o conhecido espécime de nossas competições de molhes que é o Aluterus heudelotii, é um tipo que ocorre mais na costa do ES - Não temos registro de terem chegado abaixo da medida regulada em nossas pesagens )	Balistes vetula	20,0
PEIXE-REI (Nota da CBPDS: É o conhecido Mama Rei de nossas competições , muito antes do IBAMA regulamentar já estavamos limitando a esse tamanho e em vários Estados nem é válido pelo Regulamento Particular das provas, Ex: RJ )	Odontesthes bonariensis	10,0
PESCADA OLHUDA ou MARIA MOLE (Nota da CBPDS: É nossa conhecida , rarissima nas provas embarcadas. O problema é que é pescada de fundo em profundidade cuja descompressão a faz chegar "explodida" na superficie - existem tipos assemelhados)	Cynoscion striatus	30,0
PESCADINHA (Nota da CBPDS: É nossa conhecida rarissima nas provas embarcadas. O problema é que é pescada de fundo em profundidade cuja descompressão a faz chegar "explodida" na superficie - existem tipos assemelhados)	Macrodon ancylodon	25,0
ROBALO PEBA ou ROBALO PEVA (Nota da CBPDS: É nosso conhecido e ocorre esporádicamente nas provas embarcadas de Isca artificial)	Centropomus parallelus	30,0
ROBALO ou FLECHA (Nota da CBPDS: É nosso conhecido e ocorre esporádicamente nas provas embarcadas de Isca artificial - Não temos noticia de sua captura a mais de uma década)	Centropomus undecimalis	50,0
SARDINHA LAGE (Nota da CBPDS: Não é válida em nossas competições)	Opisthonema oglinum	15,0
TAINHA (Nota da CBPDS: Não é capturada em nossas competições)	Mugil platanus Mugil liza	35,0
PARATI ou SAUBA (Nota da CBPDS: Não é capturado em nossas competições)	Mugil curema	20,0
TRILHA (Nota da CBPDS: É nossa conhecida, existem tres tipos assemelhados no Brasil e a espécie regulada ocorre esporádicamente nas provas embarcadas . - Não temos noticia de sua captura em tamanho inferior ao regulado). A que capturamos nas praias é outra Mullus auratus	Mullus argentinae	13,0